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Из серии: Memórias de um Vampiro #7
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Sobre Morgan Rice

Morgan Rice é o autor bestseller Nº1 de MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO, uma série de literatura para jovens de 14 a 21 anos composta por onze livros (e contando); da série bestseller Nº1 TRILOGIA A SOBREVIVÊNCIA, um thriller pós-apocalíptico composto por dois livros (e contando); e da série bestseller Nº1 de fantasia épica O ANEL DO FEITICEIRO, composta por treze livros (e contando).

Os livros de Morgan estão disponíveis em áudio e versões impressas, e traduções dos livros estão disponíveis em alemão, francês, italiano, espanhol, português, japonês, chinês, sueco, holandês, turco, húngaro, eslovaco (e mais línguas em breve).

Morgan gosta de ouvir sua opinião, então por favor, sinta-se à vontade em visitar www.morganricebooks.com para se juntar à lista de e-mail, receber um livro grátis, receber brindes, efetuar o download do aplicativo gratuito, receber as últimas notícias exclusivas, se conectar com o Facebook e o Twitter, e manter contato!

Elogios para MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO

“Rice consegue te prender com a história desde o começo, com grande capacidade descritiva que nos dá uma ideia da ambientação… Bem escrito e de leitura rápida.”

--Black Lagoon Reviews (em relação à Transformada)

“Uma história ideal para jovens leitores. Morgan Rice fez um excelente trabalho dando uma virada na história… Inovador e único. A série gira em torno de uma garota…uma garota extraordinária!…Fácil de ler e muito rápido.”

--The Romance Reviews (em relação à Transformada)

“Prendeu minha atenção desde o começo e não mudou… A história narra uma aventura incrível que tem ótimo ritmo e é recheada de ação desde o começo. Não tem nenhuma parte entediante.”

--Paranormal Romance Guild (em relação à Transformada)

“Recheado de ação, romance, aventura e suspense. Agarre o seu e se apaixone mais uma vez.”

--vampirebooksite.com (em relação à Transformada)

“Ótima trama, e esse livro em particular vai ser difícil largar no final da noite. O final é tão espetacular que você vai querer adquirir o próximo livro imediatamente, só para ver o que acontece.”

--The Dallas Examiner (em relação à Amada)

TRANSFORMADA é um livro para competir com CREPÚSCULO e DIÁRIOS DO VAMPIRO, e um que vai fazer você continuar lendo até a última página! Se você gosta de aventura, romance e vampiros este livro é para você!".

--Vampirebooksite.com (em relação à Transformada)

“Morgan Rice mais uma vez prova ser uma talentosa contadora de histórias… Esse livro tem forte apelo para variados grupos de leitores, incluindo os fãs mais jovens no gênero vampiro/fantasia. O final é inesperado e vai deixar você surpreso.”

--The Romance Reviews (em relação à Loved)
Livros por Morgan Rice

O ANEL DO FEITICEIRO

UMA BUSCA DE HERÓIS (Livro Nº1)

A MARCHA DOS REIS (Livro Nº2)

SORTE DE DRAGÕES (Livro Nº3)

UM GRITO DE HONRA (Livro Nº4)

UM VOTO DE GLÓRIA (Livro Nº5)

UM ATO DE BRAVURA (Livro Nº6)

UM RITO DE ESPADAS (Livro Nº7)

UMA CONCESSÃO DE ARMAS (Livro Nº8)

UM CÉU DE MÁGICAS (Livro Nº9)

UM MAR DE ESCUDOS (Livro Nº10)

UM REINO DE AÇO (Livro Nº11)

UMA TERRA DE FOGO (Livro Nº12)

UMA REGRA DE RAINHAS (Livro Nº13)

TRILOGIA A SOBREVIVÊNCIA

ARENA UM: SLAVERSUNNERS (Livro Nº1)

ARENA DOIS (Livro Nº2)

MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO

TRANSFORMADA (Livro Nº1)

AMADA (Livro Nº2)

TRAÍDA (Livro Nº3)

PREDESTINADA (Livro Nº4)

DESEJADA (Livro Nº5)

COMPROMETIDA (Livro Nº6)

PROMETIDA (Livro Nº7)

ENCONTRADA (Livro Nº8)

RESSUSCITADA (Livro Nº9)

ALMEJADA (Livro Nº10)

DESTINADA (Livro Nº11)

Ouça a série DIÁRIOS DE UM VAMPIRO em áudio livro!

Copyright © 2012 por Morgan Rice

Todos os direitos reservados.

Exceto conforme permitido pela Lei de Direitos Autorais dos EUA de 1976, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, ou armazenada em um banco de dados ou sistema de recuperação, sem a autorização prévia do autor.

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Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, empresas, organizações, entidades, eventos e incidentes são produto da imaginação do autor ou foram usados de maneira fictícia. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou falecidas, é mera coincidência.

Jacket art ©iStock.com /© Jen Grantham

Modelo da capa: Jennifer Onvie. Fotografia: Adam Luke Studios, New York. Maquiagem: Ruthie Weems. Se tiver interesse em contatar qualquer um destes artistas, favor entrar em contato com Morgan Rice.

FATO:

A remota Ilha de Skye (Nórdico para "ilha da névoa"), localizada na costa oeste da Escócia, é um lugar antigo onde reis viveram e lutaram, onde ainda há castelos e onde a elite de guerreiros treinou por séculos.

FATO:

Na Ilha da Skye, há um lugar chamado Vale das Fadas onde, acredita-se, se você fizer um pedido, ele se tornará realidade.

FATO:

A Capela de Rosslyn, localizada em uma pequena cidade da Escócia, é onde dizem estar o Cálice Sagrado, escondido atrás de uma parede secreta em uma cripta subterrânea.

 
JULIETA: Que satisfação podes ter esta noite?
 
 
ROMEU: A promessa do teu amor eterno em troca da minha.
 
 
JULIETA: Eu lhe dei minha promessa antes mesmo de a pedires:
               E a daria novamente….
               Meu amor é infinito com o oceano,
               Meu amor tão profundo; quanto mais lhe dou,
               Mais tenho, pois ambos são infinitos.
 
--William Shakespeare, Romeu e Julieta


CAPÍTULO UM

Highlands, Escócia

(1350)

Caitlin é acordada por um sol vermelho sangue. Ele preenche todo o céu, um círculo no horizonte, incrivelmente grande. Delineado contra ele há uma silhueta solitária, uma figura que ela sabe ser seu pai. Ele estende os braços, como se estivesse querendo que ela corra até ele.

Ela quer desesperadamente chegar até ele. Mas, quando ela tenta se sentar, Caitlin olha para baixo e vê que ela está acorrentada a uma rocha, e algemas de ferro prendem seus braços e as pernas no lugar. Em uma mão ela segura três chaves – as chaves de que ela precisa para chegar até seu pai e, na outra, seu colar, com sua pequena cruz de prata pendurada na palma da mão. Ela tenta se soltar com todas as suas forças, mas ela não consegue se mover.

Caitlin pisca, e de repente o pai está em pé acima dela, sorrindo. Ela consegue sentir o amor que irradia dele. Ele se ajoelha diante dela e gentilmente solta suas correntes.

Caitlin se inclina para frente e o abraça, e ela pode sentir o calor do corpo dele, sua proteção. É tão bom estar em seus braços; ela pode sentir as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

"Sinto muito, meu pai. Sei que o desapontei."

Ele se afasta e a encara, sorrindo, enquanto olha diretamente dentro de seus olhos.

"Você fez tudo o que eu poderia ter esperado, e ainda mais", ele responde. "Resta apenas uma última chave, e poderemos finalmente ficar juntos. Para sempre."

Caitlin pisca, e quando ela abre os olhos, ele não está mais lá.

Em seu lugar há duas figuras, deitadas imóveis em um platô rochoso. Caleb e Scarlet.

De repente, Caitlin se lembra. Eles estão doentes.

Ela tenta se aproximar, mas ainda está acorrentada, e por mais que se esforce, não consegue alcançá-los. Ela pisca, e Scarlet, de repente está sobre ela, olhando para baixo.

"Mamãe?" ela pergunta.

Scarlet sorri para ela, e Caitlin sente o seu amor envolvendo-a por completo. Ela gostaria de abraçá-la, e luta com todas as suas forças, mas Caitlin não consegue se soltar.

"Mamãe?" Scarlet pergunta novamente, esticando seu pequeno braço.

Caitlin se senta rapidamente.

Respirando com dificuldade, ela passa as mãos ao lado de seu corpo, tentando descobrir se ela ainda está acorrentada, ou se ela já está livre. Ela mexe as mãos e os pés livremente, e quando olha ao seu redor, não vê qualquer sinal de correntes. Ela olha para cima e vê um enorme sol vermelho-sangue sentado no horizonte e, em seguida, olha a sua volta e vê que está deitada em um platô rochoso. Exatamente como em seu sonho.

 

O dia está apenas amanhecendo no horizonte. Até onde ela consegue enxergar, os topos das montanhas estão cobertos de névoa – uma paisagem estonteante contra o céu aberto da manhã. Caitlin olha para a paisagem iluminada pelo sol da manhã, tentando identificar o local, e assim que faz isso seu coração se sobressalta. Ali, um pouco distantes, estão dois corpos imóveis. Ela já consegue sentir que são Caleb e Scarlet.

Caitlin fica em pé e corre até eles, ajoelhando-se ao seu lado enquanto coloca uma mão sobre cada um de seus peitos, sacudindo-os levemente. Seu coração bate acelerado de medo enquanto ela se esforça para lembrar os acontecimentos de sua vida anterior. Diversas cenas horríveis passam por sua mente, à medida que ela lembra como eles haviam ficado doentes; Scarlet coberta por feridas da varíola, e Caleb morrendo devido ao veneno vampiro. Da última vez que ela os tinha visto, era evidente que ambos iriam morrer.

Caitlin estende o braço e sente seu próprio pescoço, passando os dedos sobre duas pequenas cicatrizes. Ela se lembra do momento fatal em que Caleb havia se alimentado do sangue dela. Teria funcionado? Aquilo o tinha trazido de volta?

Caitlin sacode cada um deles freneticamente.

"Caleb!" Ela grita. "Scarlet!"

Caitlin sente seus olhos encherem-se de lágrimas, enquanto ela tenta não pensar sobre o que seria de sua vida sem eles. Ela não consegue sequer considerar a possibilidade; se eles não pudessem continuar com ela, então ela preferiria desistir de seguir em frente.

De repente, Scarlet se mexe. O coração de Caitlin se anima com esperança, enquanto ela observa Scarlet se mover e, em seguida, lentamente e aos poucos, estender a mão e esfregar os olhos. Ela olha para Caitlin, e Caitlin pode ver que sua pele está completamente curada, e que seus pequenos olhos azuis estão brilhando.

Scarlet abre um grande sorriso, e o coração de Caitlin bate mais forte.

"Mamãe!" diz Scarlet. "Onde você estava?"

Caitlin começa a chorar de alegria, ao se abaixar e puxar Scarlet para junto de dela. Enquanto a abraça, ela diz: "Eu estou bem aqui, querida."

"Eu estava sonhando que eu não conseguia encontrá-la," diz Scarlet. "E que eu estava doente."

Caitlin respira com alívio, sentindo que Scarlet está completamente curada.

"Foi apenas um sonho ruim,” Caitlin fala. "Você está bem agora. Tudo vai ficar bem."

Subitamente, elas ouvem um latido, e Caitlin se vira para ver Ruth se aproximar correndo, direto até elas. Ela fica muito feliz ao ver que ela também havia voltado no tempo, e espantada ao ver o quanto Ruth tinha crescido; ela agora é um lobo adulto. Ainda assim, Ruth age como um filhote de cachorro, abanando o rabo animadamente enquanto corre para os braços de Scarlet.

"Ruth!" Scarlet grita, deixando Caitlin para abraçá-la.

Ruth mal pode conter sua excitação, e corre para os braços de Scarlet com tanta força, que a derruba.

Scarlet se recupera rapidamente, dando gritos de alegria.

"O que está acontecendo aqui?" diz uma voz.

Caleb.

Caitlin imediatamente se vira na direção da voz, sentindo seu coração se animar ao ouvir a voz de Caleb. Ele está em pé sobre ela, sorrindo. Ela mal consegue acreditar. Ele parece tão jovem e saudável, com uma aparência melhor do que ela já tinha visto.

Ela se levanta e abraça Caleb, grata por ele ainda estar vivo. Ela sente seus músculos fortes contra seu corpo quando ele retribui seu abraço, e ela se sente feliz por estar em seus braços novamente. Por fim, tudo está certo em seu mundo, e ela sente que tudo aquilo tinha sido apenas um longo pesadelo.

"Eu estava com tanto medo que você tivesse morrido," Caitlin diz por cima do ombro de Caleb.

Ela afasta um pouco o corpo e olha para ele.

"Você se lembra?" ela pergunta. "Você se lembra de estar doente?"

Ele franze a testa.

"Vagamente," ele responde. "Tudo parece um sonho. Eu me lembro… de ver Jade. E… que me alimentei de seu sangue." De repente, Caleb olha para ela com os olhos arregalados. "Você me salvou," ele fala boquiaberto.

Ele se inclina e a abraça.

"Eu te amo," ela sussurra em seu ouvido, enquanto o abraça.

"Eu também te amo," ele responde.

"Papai!"

Caleb levanta Scarlet em um grande abraço. Em seguida, ele estende a mão e acaricia Ruth, e Caitlin faz o mesmo.

Ruth não poderia estar mais feliz com toda aquela atenção, saltando e gemendo enquanto tenta abraçá-los de volta.

Depois de algum tempo, Caleb pega a mão de Caitlin e juntos eles se viram e olham para o horizonte. Uma luz suave ilumina o céu da manhã e diante deles, picos de montanhas pontuam a paisagem enquanto os raios de sol se misturam á névoa. As montanhas parecem intermináveis, e ao olhar para baixo, Caitlin vê que eles estão em um local de grande altitude. Ela fica curiosa para sabe onde eles poderiam estar.

"Eu estava pensando a mesma coisa," diz Caleb, lendo seus pensamentos.

Eles examinam o horizonte, dando uma volta completa para ver em todas as direções.

"Você reconhece alguma coisa?" pergunta Caitlin.

Ele balança a cabeça lentamente.

"Bem, parece que só temos duas opções," continua ela. "Para cima ou para baixo. Já estamos em um lugar tão alto, que eu escolheria para cima. Vamos ver o que há para ser visto de cima."

Caleb concorda com ela e Caitlin estende a mão, segurando na mão de Scarlet enquanto os três começam a caminhar até a encosta.

Está frio ali em cima, e Caitlin está mal vestida para o clima. Ela ainda está calçando suas botas de couro pretas, um par de calças pretas bem justas e uma camisa de manga comprida preta, desde seu período de treinamento na Inglaterra. Mas elas não são quentes o suficiente para protegê-la do forte vento frio da montanha.

Eles continuam subindo a ladeira, agarrando-se a rochas enquanto avançam em seu caminho.

À medida que o sol sobe no céu, quando Caitlin está começando a se perguntar se eles tinham tomado a decisão certa, eles finalmente chegam ao pico mais alto.

Sem fôlego, eles param e olham ao redor, finalmente capazes de enxergar acima dos das montanhas.

A visão tira o fôlego de Caitlin. Diante deles surge uma cordilheira, com montanhas que parecem estender-se infinitamente. E além das montanhas, há um oceano. No meio do oceano, Caitlin pode ver uma ilha rochosa, coberta de verde. A ilha primitiva, que se projeta para fora do oceano, é uma das cenas mais pitorescas que ela já tinha visto. Parece um lugar de contos de fadas, especialmente à luz do amanhecer, coberta por uma névoa estranha, com um brilho laranja e roxo.

Ainda mais dramática, a única coisa que liga a ilha ao continente é uma ponte de corda infinitamente longa, que balança violentamente ao vento e parece ter centenas de anos de idade. Embaixo dela há uma queda de centenas de metros até o oceano.

"Sim," diz Caleb. "Acho que sei onde estamos, – aquela ilha me parece familiar." continua ele, observando-a com admiração.

"Que lugar é esse?" pergunta Caitlin.

Ele olha para a paisagem com reverência e, em seguida, olha para ela, a emoção evidente em seus olhos.

"Skye," ele responde. "A lendária Ilha de Skye. Um lar de guerreiros, e para a nossa espécie, por milhares de anos. Estamos na Escócia,” ele fala, "perto do acesso a Skye. Claramente, é onde estamos destinados a ir. É um lugar sagrado."

"Vamos voar," diz Caitlin, sentindo que suas asas estão preparadas.

Caleb nega com a cabeça.

"Skye é um dos poucos lugares na Terra onde isso não é possível. Certamente haverá guerreiros vampiros de guarda, e mais importante, haverá um escudo de energia protegendo-a de ataques aéreos. A água cria uma barreira psíquica para este lugar. Nenhum vampiro pode entrar sem ser convidado." Ele se vira e olha para ela. "Nós vamos ter que entrar da maneira mais difícil: Atravessando a ponte de corda"

Caitlin olha para a ponte, balançando ao vento.

"Mas essa ponte é traiçoeira," ela fala.

Caleb suspira.

"Skye é diferente de qualquer outro lugar. Apenas os dignos são autorizados a entrar. A maioria das pessoas que tentam visitá-la encontra a morte, de um jeito ou de outro."

Caleb olha para ela.

"Nós podemos recuar," ele oferece.

Caitlin pensa sobre isso, e então balança a cabeça.

"Não," ela responde decidida. "Fomos trazidos até aqui por um motivo. Vamos em frente."

CAPÍTULO DOIS

Sam acorda com um sobressalto. Seu mundo está girando, e então balança violentamente, e ele não consegue entender onde ele está, ou o que está acontecendo. Ele está deitado de costas, até onde consegue perceber, no que parece ser madeira, largado em uma posição desconfortável. Ele está olhando diretamente para o céu, e vê as nuvens se movendo erraticamente.

Sam estende a mão, agarra um pedaço de madeira, e se levanta. Ele fica parado, piscando enquanto seu mundo ainda gira, e analisa suas circunstâncias. Ele não consegue acreditar. Ele está em um barco, um pequeno barco a remo, de madeira, deitado no chão, no meio de um oceano.

Ele balança violentamente no mar agitado, à medida que as ondas o levam para cima e de volta para baixo. O pequeno barco range e geme com o movimento, subindo e descendo, balançando de um lado para o outro. Sam vê a espuma das ondas quebrando ao redor dele, e sente o vento frio e salgado molhando seu cabelo e seu rosto. É o começo da manhã, na verdade, um belo amanhecer, com o céu se abrindo em uma infinidade de cores. Ele se perguntava como poderia ter parado ali.

Sam se vira e examina o barco, e assim que faz isso avista uma figura deitada ali, sob a luz fraca da manhã, encolhida no chão e coberta com uma manta. Ele se pergunta quem poderia estar presa com ele naquele pequeno barco no meio do nada. E então uma estranha sensação atravessa seu corpo como uma corrente elétrica, e ele sabe quem é aquela pessoa. Ele não precisa ver o rosto dela.

Polly.

Cada osso no corpo de Sam lhe diz que é ela. Ele fica surpreso com a forma como ele sabe tem tanta certeza, a maneira como ele se sente ligado a ela e como seus sentimentos mais profundos estão relacionados a Polly, quase como se eles fossem um só. Ele não entende como isso poderia ter acontecido tão rapidamente.

Enquanto ele fica ali parado, olhando para ela, imóvel, de repente ele é tomado por uma sensação de pavor. Ele não consegue dizer se ela está viva ou não e, naquele momento, ele percebe como ficaria devastado se ela não estivesse bem. É quando ele percebe, finalmente, de forma inequívoca, que a ama.

Sam fica em pé, tropeçando no pequeno barco quando uma onda se aproxima e o balança, e consegue dar alguns passos e ajoelhar-se ao lado dela. Ele estende a mão e gentilmente afasta a manta, sacudindo seus ombros. Ela não responde, e seu coração bate forte enquanto ele espera alguma reação.

"Polly?" ele chama.

Nenhuma resposta.

"Polly," diz ele, com mais firmeza. "Acorde. Sou eu, Sam."

Mas ela não se move, e ao tocar a pele nua de seu ombro, Sam tem a sensação de que ela está gelada. Seu coração para de bater. Seria possível?

Sam inclina-se e segura o rosto dela entre as mãos. Ela é tão bonita quanto ele se lembrava, sua pele um tom muito pálido de branco translúcido, seu cabelo um castanho claro, e sua características perfeitamente esculpidas brilham sob a luz do amanhecer. Ele observa seus lábios carnudos perfeitos, seu pequeno nariz, seus grandes olhos e os cabelos longos e castanhos. Sam se lembra daqueles olhos abertos, incrivelmente azuis, como o oceano. Ele deseja vê-los abertos de novo agora; e faria qualquer coisa por isso. Ele deseja vê-la sorrir, ouvir sua voz, seu riso. No passado, Sam às vezes tinha se incomodado quando ela falava demais. Mas agora, ele daria tudo para ouvi-la falar para sempre.

Mas sua pele está muito fria em suas mãos. Gelada. E ele está começando a se desesperar, acreditando que seus olhos nunca abririam novamente.

"Polly!" Ele grita, ouvindo o desespero em sua própria voz, misturada ao canto de um de pássaro que sobrevoa o barco.

Sam estava ficando desesperado. Ele não tem ideia do que fazer. Ele a chacoalha com cada vez mais força, mas ela simplesmente não responde. Ele pensa sobre o momento e lugar em que ele a vira pela última vez. No castelo de Sergei. Ele se lembra de tê-la libertado. Eles tinham retornado, para o castelo do Aiden, e encontrado Caitlin, Caleb e Scarlet, todos sem vida deitados naquela cama. Aiden lhes havia informado que Caitlin e Caleb haviam voltado no tempo mais uma vez, sem eles. Ele havia implorado a Aiden para enviá-los de volta também. Aiden a princípio tinha sacudido a cabeça, dizendo que não era para ser, que eles iriam interferir com o destino. Mas Sam havia insistido.

 

Finalmente, Aiden tinha realizado o ritual.

Ela tinha morrido na viagem de volta?

Sam olha para baixo e balança Polly novamente. Ainda nenhuma reação.

Finalmente, Sam se abaixa e puxa Polly para junto dele. Ele afasta o cabelo da frente de seu rosto, coloca uma mão atrás de seu pescoço, e puxa seu rosto para perto do dele. Ele se inclina e a beija.

O beijo é longo e apaixonado, plantado firmemente em seus lábios, e Sam percebe, então, que esta era apenas a segunda vez que ele realmente beijava alguém. Seus lábios são tão suaves, um encaixe perfeito com os dele. Mas também são muito frios, muito desprovidos de vida. Enquanto a beija, Sam tenta se concentrar em enviar o seu amor por ela, desejando que ela na volte à vida. Em sua mente, ele tenta enviar uma mensagem clara. Eu vou fazer de tudo. Vou pagar qualquer preço. Eu vou fazer de tudo para ter você de volta. Apenas volte para mim.

"EU VOU PAGAR QUALQUER PREÇO!" Sam se inclina para trás e grita para as ondas.

O grito parece subir para os céus e, ao mesmo tempo, é ecoado por um bando de pássaros voando no céu. Sam sente um arrepio atravessar o corpo dele e percebe, naquele momento, que o universo tinha ouvido seu pedido e resolvido atender-lhe. Ele sabe, naquele momento, com cada grama de seu corpo, que Polly de fato voltaria à vida. Mesmo que não fosse esse o seu destino. Ele sabe que havia desejado que isso acontecesse, quebrando algum plano maior no universo. E que ele, eventualmente, pagaria o preço por ter feito aquilo.

De repente, Sam olha para baixo e vê os olhos de Polly se abrirem lentamente. Eles são tão azuis e bonitos como ele se lembrava, e estão olhando diretamente para ele. Por um momento, eles parecem estranha-lo, mas em seguida são tomados pelo reconhecimento. E então, magicamente, um pequeno sorriso se forma no canto dos lábios de Polly.

"Você está tentando tirar proveito de uma menina enquanto ela está dormindo?" Polly pergunta, com sua voz normal, jovial.

Sam não consegue evitar um enorme sorriso. Polly está de volta. Nada mais importa. Ele tenta empurrar para fora de sua mente o sentimento sinistro de que ele havia desafiado o destino, e que ele pagaria o preço.

Polly se senta, – de volta ao seu estado normal de alegria constante, parecendo envergonhada por ter sido pega tão vulnerável em seus braços, e tenta parecer forte e independente. Ela analisa seus arredores, e segura a borda do barco quando uma onda passa por eles, elevando e balançando o barco.

"Isso não é exatamente o que eu chamaria de um passeio de barco romântico," ela diz, parecendo um pouco pálida, enquanto tenta se equilibrar no balanço do mar."Onde estamos exatamente? E o que é aquilo no horizonte?"

Sam se vira e olha para onde ela estava apontando. Ele não tinha visto isso antes. Ali, a poucas centenas de metros de distância, há uma ilha rochosa, que se projeta para fora do mar, com falésias altas, implacáveis. Ela parece antiga, desabitada, seu terreno rochoso e desolado.

Ele gira e examina o horizonte em todas as direções. Parece que aquela é a única ilha dentro de milhares de quilômetros.

"Parece que estamos caminhando rumo a ela," ele fala.

"Espero que sim," Polly responde. "Estou positivamente nauseada neste barco."

De repente, Polly se inclina para o lado e vomita, uma e outra vez.

Sam se aproxima e coloca uma mão reconfortante em suas costas. Polly finalmente se levanta, limpando a boca com as costas da sua manga e desviando o olhar, envergonhada.

"Desculpe," ela diz. "Essas ondas são implacáveis." Ela olha para ele, com culpa. "Deve ser pouco atraente."

Mas Sam não está pensando nisso de forma alguma. Pelo contrário, ele está começando a perceber que tem sentimentos mais fortes em relação a Polly do que jamais teria imaginado.

"Por que você está me olhando assim?" Polly pergunta. "Foi assim, tão horrível?"

Sam rapidamente desvia o olhar, percebendo que a estava encarando.

"Eu não achei tão horrível," ele responde, corando.

Mas ambos são interrompidos. De repente, vários guerreiros aparecem na ilha, de pé no topo de um penhasco. Um após o outro se aproxima, e logo o horizonte se enche deles.

Sam estende a mão, procurando saber que armas ele havia trazido com ele. Mas ele fica desapontado ao descobrir que não havia trazido coisa alguma.

O horizonte se escurece, com mais e mais guerreiros vampiros, e Sam pode ver que a maré está levando o barco deles direto até a ilha. Eles estão à deriva em direção a uma armadilha, e não há nada que eles possam fazer para evitar que isso aconteça.

"Olhe para isso," diz Polly. "Eles estão vindo para nos receber."

Sam os estuda com cuidado, e chega a uma conclusão muito diferente.

"Não, eles não estão," ele fala. "Eles estão vindo para nos testar."

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